Ministério da Saúde diz que macacos não transmitem febre amarela

  • 03/05/2017
(Foto: Reprodução)
Medo da doença e falta de informação têm feito com que parte da população extermine macacos que vivem nas matas próximas às cidades. Verdadeiro transmissor da doença no ambiente urbano é o Aedes aegypti (Foto: Divulgação) De acordo com o Ministério da Saúde, até 6 de abril, foram confirmados 604 casos de febre amarela em todo o Brasil e mais de 550 estão sob investigação. No Estado de São Paulo, os casos comprovados são cinco, enquanto oito estão sendo apurados. O medo da doença e a falta de informação têm feito com que parte da população extermine macacos que vivem nas matas próximas às cidades. Isso porque essa parcela da sociedade acredita que o animal transmite a febre amarela, o que não é verdade. Os macacos são tão vítimas quanto nós. O verdadeiro transmissor da doença no ambiente urbano é o mosquito Aedes aegypti. Já nas matas, os responsáveis por passarem o vírus da doença adiante são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Os macacos são apenas hospedeiros do vírus: a transmissão ocorre quando esses insetos picam um animal doente e, em seguida, outros macacos ou humanos. Portanto, os macacos servem como sentinelas, uma vez que a presença desses animais mortos ou doentes pode indicar que o vírus da febre amarela está circulando em determinada área. Ao notar a presença de um animal nessas condições, mesmo que somente a carcaça, devemos comunicar a unidade de saúde mais próxima ou ligar para o número 136. Além disso, é possível denunciar a matança ou maus tratos pela linha verde do Ibama: 0800 61 8080. Na denúncia, podem ser encaminhados fotos e vídeos que auxiliem na identificação do crime e de quem o cometeu através do e-mail linhaverde.sede@ibama.gov.br. Vale ressaltar que matar animais é considerado crime ambiental e pode ocasionar pena de seis meses a um ano de prisão mais multa, que pode variar de R$ 500 a 5 mil por animal. Identifique os sintomas Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dores de cabeça intensa, nas costas e no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% não apresentam nenhum dos sintomas e desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nestes casos, a pessoa pode ter febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Informe ainda se você tomou a vacina contra a febre amarela e a data. É importante lembrar que quem for viajar para regiões afetadas pelo surto precisa tomar a vacina 10 dias antes de embarcar para estar imunizado. Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente, que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Como se prevenir A melhor forma de se prevenir contra a febre amarela é através da vacina, que é distribuída gratuitamente, durante o ano todo, em dose única. A vacinação é recomendada para pessoas com mais de nove meses de idade que moram ou vão viajar para locais considerados áreas de risco. Outra medida importante para se livrar do mosquito Aedes aegypti é o uso de repelentes. No Brasil, a Universal Chemical é pioneira na formulação dos repelentes com Icaridina e hoje é responsável pelo fullREPEL®, considerado o mais potente e mais seguro repelente de insetos do mercado.

FONTE: https://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/especial-publicitario/fullrepel/maxima-protecao-nao-custa-caro/noticia/2017/05/ministerio-da-saude-diz-que-macacos-nao-transmitem-febre-amarela.html


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